A degustação de um copo de cerveja é um dos prazeres simples da vida, mas com o consumo médio no Reino Unido por volta de dez litros por pessoa1, acompanhar a demanda significa produzir em escala industrial e segundo padrões rígidos de segurança e higiene. Para as pessoas envolvidas na produção de cerveja e cerveja leve, o ambiente de trabalho delas contém substâncias perigosas com altos níveis de poeira e partículas dos grãos, até 100% dos níveis de umidade, condições de trabalho fisicamente confinado e produtos químicos de limpeza agressiva.

A Malteurop, grande produtora de cevada maltada usada na fermentação, queria garantir que o ambiente de trabalho fosse totalmente protegido durante o regime de limpeza diária necessário para manter os pisos de maltaria dela e os tonéis livres de contaminantes e obstruções. Mélissa Chauvière, gerente de produção, recorreu à DuPont Protection Solutions para fornecer o EPI projetado para chegar o mais próximo possível de risco zero.

Histórico da cervejaria

Fundado em 1984, o grupo Malteurop é um dos principais nomes da indústria de maltaria. Formada pela reorganização de um grupo de cooperativas, essa empresa francesa transforma cevada em malte, subsequentemente usado por cervejarias na produção das cervejas delas. Com 27 unidades em todo o mundo em quatro continentes e com uma equipe de 1.200 pessoas, o Malteurop está se tornando o principal elo na cadeia de valores cevada/malte/cerveja.

Na França, o grupo tem quatro locais de produção localizados no coração da região dos cereais, inclusive a maior unidade da Malteurop do mundo fica em Vitry-le-François, com uma capacidade de produção anual de 240.000 toneladas. Bem localizada no Marne département, na convergência de uma rede de hidrovias, rodovias e ferrovias, a unidade da Malteurop em Vitry-le-François produz o malte que será usado pelos clientes cervejeiros dela na produção das cervejas leves. Com ISO 22000 (segurança alimentar), GMP+ (nutrição animal) e certificação ISO 9001, a fábrica tem três unidades de produção onde 65 pessoas trabalham 24 horas por dia, 365 dias por ano, para garantir que o processo de maltagem seja realizado corretamente.

Um processo de produção controlado no serviço de qualidade

A produção de malte requer precisão. Quando atinge 10-12% de umidade, a cevada passa por vários estágios de transformação antes de ser armazenada e despachada para as cervejarias:

· após a limpeza, o grão é colocado em um tanque de imersão. Esse processo desperta e estimula o grão que acaba começando a germinar

· removido da imersão a 42% de umidade, o grão acaba permanecendo em um piso de maltaria por quatro a cinco dias em temperatura ambiente (12-20 °). Sobre esteiras perfuradas equipadas com um sistema de ventilação, o grão é virado a cada 12 horas para garantir o desenvolvimento ideal dele

·em seguida, o processo de queima, que seca o grão em níveis de temperatura cada vez mais altos até que se atinja o estágio de cura (80-85 °). Esse estágio crucial determina a cor da futura cerveja

· após a transferência para células de armazenamento intermediárias, o produto segue para o degerminador para remover os brotos, que acabam sendo recuperados para uso na produção de rações animais granuladas.

Antes e durante o processo de produção, a cevada e o malte recebem todos os cuidados possíveis: testes de novas colheitas em uma micromaltaria permitem o ajuste de receitas de produção, e os controles de qualidade são realizados em um laboratório onde as condições de fermentação de cerveja são replicadas. Os objetivos: para garantir um produto de qualidade que atenda às exigências dos clientes cervejeiros.

Para a Malteurop, a prevenção de riscos à segurança alimentar ao longo do processo de maltagem é de extrema importância para a produção de um malte saudável e de excelente qualidade. Trata-se de um desafio que a empresa está enfrentando com práticas de manufatura recomendadas, e um processo de limpeza completo é realizado sempre que ocorre a descarga para evitar eventuais riscos biológicos.

Uma cultura onde impera a segurança

Para atender às condições necessárias de higiene e segurança alimentar, a limpeza é uma questão diária na Malteurop. Denis Ricart, o líder de prevenção da empresa, explica: "Nos pisos de maltaria e nos tonéis, há sempre uma temperatura entre 18 e 24 graus e o nível de umidade se aproxima dos 100%. Essas condições ideais para o desenvolvimento de bactérias, mofos e fungos."

Véronique Coeffier, assistente QHSE, continua: "É por isso que, assim que um tonel de imersão ou um piso de maltaria é esvaziado, uma equipe de limpeza usa alvejante para limpar a sala, atrás do piso de maltaria e dos sistemas de transporte de grãos, seguido do enxágue com um jato de alta pressão antes da instalação estar cheia novamente. Essas operações são especialmente essenciais sob o piso de maltaria, para evitar o entupimento dos furos nas bandejas com grãos de cevadas porque, sem ventilação, o grão fica asfixiado".

Na maltaria Vitry-le-François, com 12 pisos de maltaria e dois tonéis de imersão, esses procedimentos de limpeza manual rigorosos são realizados conscienciosamente uma vez por dia. O trabalho não é desprezível dado o tamanho dos pisos de maltaria: São necessárias de quatro a oito horas para limpar cada sala, dependendo do entupimento do tonel. Os profissionais são expostos aos perigos relacionados ao uso de alvejante diluído, com um alto risco de projeção durante o processo de enxágue de alta pressão e também estão sujeitos a muitas restrições relacionadas à postura nos espaços confinados. Eles devem usar luvas de proteção química e um macacão, sobre o qual coloca um capacete e um arnê com um cinto de ventilação.

Segurança pessoal: uma prioridade absoluta

Para conseguir a melhor correspondência possível com as exigências de proteção da equipe de produção, a DuPont Personal Protection entrou no local de Vitry-le-François para conseguir o conhecimento preciso dos produtos químicos usados e observar as condições reais nas quais os macacões são usados. Mélissa Chauvière, gerente de produção da Malteurop, especificou: "Queremos uma peça de roupa que seja fácil de colocar e suficientemente resistente a rasgos em caso de enganchamento; mas o uso correto do macacão também precisa ser facilmente compreendido pela equipe".

Depois de várias reuniões de trabalho, a DuPont Protection Solutions recomendou o macacão Tychem® 4000 S. Esse macacão de categoria III é especialmente indicado para aplicações que exijam a proteção ideal contra substâncias químicas sem dificultar os movimentos do usuário, que talvez precise trabalhar em um espaço confinado. Foi tomado muito cuidado para aperfeiçoar a forma e o caimento das roupas, especialmente em movimento. A segurança do profissional também foi aprimorada pela cor branca das roupas Tychem® 4000 S, que oferece contraste em uma ampla gama de planos de fundo naturais para deixar o usuário mais visível, mesmo em condições de iluminação insatisfatórias.

Os macacões recomendados foram testados pela equipe da Malteurop trabalhando em várias áreas de limpeza. Após os testes, o macacão Tychem® 4000 S foi unanimemente bem-recebido. Jamel Bahri, que trabalhou na Malteurop por seis anos, afirma: "Eu me sinto mais seguro, as costuras estão mais bem protegidas e ficam melhor no pescoço. Com o zíper duplo e a aba dupla, ele está realmente vedado, o que nos tranquiliza."

Outros colegas concordam, observando que acharam Tychem® 4000 S fácil de colocar, mais leve e mais confortável de usar do que os uniformes de proteção anteriores deles. A equipe de segurança também ficou especialmente impressionada com as mangas de proteção do macacão que permanecem no local muito melhor por causa da abertura para o polegar elástica no punho.

Treinamento de segurança, chave para o sucesso

O apoio recebido pela Malteurop da DuPont Protection Solutions não parou na escolha do macacão preferido dela: também incluiu recomendação sobre tamanhos de roupas e adoção de práticas recomendadas nas aplicações. A DuPont também esteve envolvida no treinamento das equipes para colocar o macacão, realizar a limpeza e remover o macacão.

 A gerente de produção Mélissa Chauvière observa: "Já temos procedimentos de segurança precisos implantados para proteger nossa força de trabalho. Antes do uso de qualquer produto químico, equipes permanentes e temporárias passam por treinamento sobre como colocar e remover os equipamentos de proteção. Toda tarefa é descrita em uma folha de instruções que os profissionais precisam ler antes de começar eventuais limpezas."

E, do ponto de vista da segurança, Véronique Coeffier conclui: "O apoio recebido da DuPont foi um fator-chave para a introdução de uma abordagem global para a segurança e o envolvimento das equipes. Estamos realmente satisfeitos com o progresso feito."